O
Xadrez é um jogo antiqüíssimo, tem muitos milênios de existência, e por isso
não é de se estranhar que estejam ligadas a ele lendas cuja veracidade é
difícil de comprovar, devido à sua antigüidade. Para compreendê-lo, não é
necessário ser um mestre no xadrez, basta simplesmente saber que o tabuleiro
onde se joga está dividido em 64 casas, divididas igual e alternadamente em
brancas e pretas.
Uma
das lendas diz:
O jogo de xadrez foi inventado na Índia. Quando o rei Cheram o
conheceu ficou maravilhado do engenhoso que era esse jogo e da múltipla
variedade de posições que nele são possíveis.
Ao
se inteirar que o inventor era um de seus súditos, o rei manou chamá-lo com o
objetivo de recompensá-lo pessoalmente por seu acertado invento. O inventor, de
nome Seta, apresentou-se ante o soberano, vestindo-se com muita modéstia, e que
vivia graças aos meios que lhe proporcionavan seus discípulos.
Ou
seja, é o mesmo que 2 elevado à potência 64...
A
recompensa do Inventor do Xadrez deverá ocupar um volume aproximado de 12.000
Km3.
Se o graneiro tivesse 4 metros de altura e 10 de largura, seu comprimento
teria que ter 300.000.000 de quilômetros, ou seja, o dobro da distância que
separa a terra do sol. (trechos tomados do livro O Divertido Jogo das
Matemáticas, de autoria de Perelman.)
Símbolos
das partes do tabuleiro
Representa
em si o Jogo da Vida. A vida é um tabuleiro de xadrez, na qual cada um de
nossos atos é uma jogada. Se nossas jogadas são boas, inteligentes e oportunas
o resultado será o êxito, saúde e longevidade. Se pelo contrário nossas jogadas
são feitas de má-fé, egoístas e inoportunas, o resultado será o fracasso, a
enfermidade e a morte. Se analisamos numericamente a quantidade de casas num
tabuleiro, encontraremos 64, que para efeitos cabalísticos nos dá um total de
10, o qual representa a Lei da Recorrência, a Repetição, a Retribuição, a Roda
do Samsara, as forças evolutivas.
A
quantidade de casas brancas é 32 (3 + 2 = 5), a lei do Dharma. Em linguagem
mística da luz, quando nos iniciamos no tabuleiro da existência nos recebem as
forças brancas, ou seja, os peões com suas forças brancas, ou seja, os peões
brancos nos dão as boas-vindas, indicando que começamos a Evoluir. Como quer
que nada na Natureza está extático, chega o momento em que se fracassa e caímos
nas garras das forças involutivas. A quantidade de casas pretas é de 32 (3 + 2
= 5), a lei do Karma. Na linguagem mística das trevas, é a decadência, a
disfunção e a morte.
O
bem e o mal não existem. Uma coisa é boa quando nos convém e má quando não nos
convém. O bem e o mal são uma questão de conveniências caprichosas da mente. O
homem que inventou os fatídicos termos Bem e Mal foi um atlante chamado MAKARI
KRONVERZYON, distinto membro da sociedade científica AKALDAN, situada na
submergido continente atlante. Esse velho sábio jamais suspeitou do grave dano
que causaria à humanidade com a invenção dessas suas duas palavrinhas.
Os Peões:
Quando
enfocamos o jogo nos aspectos militares sobretudo nas cortes medievais,
simbolizam os soldados do Rei, que é a base dos planos do peão para que avance,
é um germe de debilidade que se cria.
Os
oito peões são as oito Virtudes da Mãe Devi-Kundalini, que são: Compreensão,
Vontade, Verbo, Reto pensar, Reto sentir, Reta maneira de ganhar a vida, que
haja Paz e que haja Amor. Também representa o Arcano oito do Tarô (ou seja, o
Padrão das Medidas): a Justiça, cada um de nós lutando contra os contratempos.
Os
movimentos são muito limitados, as sombras do pecado desse Rei Interno de cada
um de nós que nunca pecou, tu sabes.
As Torres:
Simbolizam
o estado de Alerta Percepção e de Alerta Novidade, nos Grandes Mistérios davam
ao neófito o Cinzel e o Martelo para que fosse polindo as duas colunas do
Templo, a Branca e a Negra, ou melhor, a Dórica e a Jônica. Os Cimentos da
torre na época medieval eram de pedra e quase todas as torres estavam feitas
deste material, símbolo resplandecente de la Energia Sexual.
Os Cavalos:
Representam
a Ousadia e o valor para eliminar o Medo, sus movimentos descrevem o esquadro r
o compasso, tão importantes nos estudos maçônicos. Seus movimentos são em forma
de L, que no sistema de numeração romana tem o valor de 50, que decompondo-se
nos está indicando a Lei em Rigor.
Os Bispos:
Nas
cortes medievais conheciam-se com o nome de Bispos e eram os que estavam mais
próximos ao Rei; alegorizavam as Lanças, a Urânia-Vênus dos Gregos.
O Rei:
Representa
a Sabeduria, nosso Real Ser, el V.M. Interno, a Estrela Interior que sempre nos
sorri.
Todo
o jogo do Xadrez consiste em colocar o rei em uma situação tal que não possa
mover-se e então é quando se lhe dá a Morte, o Xeque-Mate. É sabido que
terminada uma partida de xadrez se pode iniciar mais uma vez, segundo os
acordos dos jogadores, porém o Rei segue sendo o Rei e este não muda, assim é
nosso Real Ser. É o que foi, o que é e o que será.
Deve-se
notar que alguns valores que temos dado às não são os valores clássicos, senão
Esotéricos.
A Rainha:
Não
poderia faltar no Tabuleiro da existência e no xadrez o elemento feminino, o
princípio universal da vida, o qual resplandece em toda a Obra, o próprio Deus;
o Rei desdobrado em Mulher, o Eterno Amor que flui e reflui em todo o criado.
Desde
crianças pedimos suas ternuras porque Ela é a outra metade de nosso Ser e
vice-versa.
Sem
a Dama, a Rainha, em uma partida de xadrez, nos sentimos sem o poder supremo,
estamos perdidos.
Se
fazemos um estudo transcendental das diferentes culturas vemos como por trás da
glória dos Grandes Homens Ilustres sempre havia uma Mulher, como a Sacerdotisa
de Tebas, em meio de tochas falou às multidões, como a Sacerdotisa dos Templos
de Mistérios. Reinou no Egito, como Vestal de Delfos, sob o nome de Pitonisa...
Um grande Mestre disse: O Summum da Beleza é a Mulher, a Natureza, a Música, as
Flores, uma Paisagem... uma criança nos comove, porém a mulher nos comove e nos
atrai, nos inspira e nos provoca.
A
liberdade de movimentos da Rainha, num tabuleiro de xadrez, é formidável, os
valores fundamentais do xadrez são o Tempo, ou seja, a Rapidez, para realizar
os planos, o espaço , o domínio do maior número de defeitos; se as jogadas no
xadrez são bem feitas e com força suficiente, se o desenvolvimento e as
circunstâncias foras maravilhosos, o resultado será a Vitória.
Na
vida, o homem se enfrenta com inúmeros problemas, cada pessoa necessita saber
como resolver cada um desses problemas; inteligentemente todo xadrezista sabe
que toda solução está no próprio problema, sempre que haja a tranqüilidade e
equilíbrio perfeitos entre a Mente, a Emoção e o Centro Motor.
No
mundo existe uma enorme quantidade de pessoas a quem se lhe proporcionou
elementos para triunfar na vida, porém carecem de hábitos e da capacidade para
Raciocinar logicamente, porque podemos assegurar que todos os seres humanos
somos pedras de xadrez no Tabuleiro da Vida; e sobre nós estão Seres Superiores
que umas vezes dão apoio às pedras pretas e outras às brancas.
Cada
um de nós está nestes momentos repetindo a mesma partida de sua vida passada,
mais as conseqüências, boas ou más, sob os efeitos da Lei de Recorrência.
Jogadores Inconscientes que não aprendemos a jogar inteligentemente e que nosso
destino não o decide um só propósito senão milhares e milhares de agregados.
psicológicos.
Todos
os seres humanos sem um Ensinamento superior somos como uma partida de xadrez
sem peões, curtos de inteligência e com muitas limitações, que ignoramos que
dentro de nós terríveis possibilidades que devidamente desenvolvidas nos
levariam à Vitória Final.
A palavra Xadrez
Origina-se
da palavra em espanhol AJEDREZ, cujas letras que compõem a
palavra Ajedrez siginificam:
Simbolicamente
vemos a Balança da Justiça Cósmica assim:
A
letra
A: a água, ou seja, o Karma.
A
Z: o fogo, ou seja, Dharma.
A
D: O equilíbrio que se deve ter em
tudo e assim lograr realizar-nos.
Si
decompomos mais as letras, vemos o seguinte:
A
letra
J: simboliza o Bastão dos Patriarcas.
A
E:
simboliza os Quatro Elementos da Natureza. A Esfinge do Egito milenar. O Verbo.
A
R:
O fogo Sagrado del Espírito Santo. A Mãe Divina Kundalini.
Fonte:
Samael Aun Weor
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